
Você já parou para pensar o que está movimentando o mercado imobiliário nesse trimestre?
Apesar do aumento da taxa selic e outros índices que afetam os valores dos imóveis, Goiânia alcançou mais de R$8 bilhões em vendas em 2024, mostrando que a cidade está cada vez mais atrativa para quem quer investir.
Além disso, o agronegócio tem sido uma força importante por trás desse crescimento, trazendo novas oportunidades para compradores e investidores.
E não para por aí! O Brasil agora ocupa o top 10 mundial em construções sustentáveis, o que promete mudar o futuro do setor de imóveis.
Outro grande movimento do mercado é o anúncio do Bradesco, que está realizando um leilão de imóveis com lances a partir de R$40 mil, oferecendo boas oportunidades de compra para quem busca alternativas acessíveis.
Já para os fãs de uma boa praia, o Litoral Norte gaúcho fechou a temporada com uma alta de 25% nos aluguéis. A expectativa é que para o próximo ano, esse número seja ainda maior.
Se você está de olho no mercado imobiliário e quer saber o que está por vir, confira o nosso post!
Assuntos que você irá encontrar:
- Mercado imobiliário é impulsionado pelo agronegócio;
- Goiânia registrou mais de R$8 bilhões em vendas imobiliárias em 2024;
- Brasil alcança o top 10 global em construções sustentáveis;
- Bradesco anuncia leilão de imóveis com lances a partir de R$40 mil;
- Aluguel no Litoral Norte gaúcho fecha a temporada com alta de 25%.
Mercado imobiliário é impulsionado pelo agronegócio

O agronegócio brasileiro é um dos maiores pilares da economia brasileira.
Além de impulsionar a balança comercial, o setor impacta diversos mercados, incluindo o imobiliário.
Em 2025, esse cenário promissor deve se traduzir em um boom imobiliário em regiões agrícolas, onde a expansão do agro aquece investimentos e oportunidades.
O mercado imobiliário brasileiro teve um ano de destaque em 2024. Segundo a CBIC, foram lançadas 383 mil unidades, um salto de 18,6% em relação a 2023, enquanto as vendas cresceram 20,9%, chegando a 400 mil unidades.
A influência do agronegócio no mercado imobiliário
Como já dito anteriormente, o agro está movimentando não só o campo, mas também o setor imobiliário.
Em regiões com forte atuação agrícola, como Sorriso, no Mato Grosso - conhecida como a capital nacional do agronegócio - a alta produtividade reflete diretamente na demanda por imóveis.
Com um público cada vez mais diversificado, o setor segue aquecido, impulsionado por novos lançamentos de residências e propriedades comerciais para atender às necessidades do mercado.
As expectativas para o agronegócio brasileiro em 2025 são bastante positivas, com previsão de crescimento do PIB da agropecuária, impulsionado pela supersafra de grãos.
Especialistas apontam uma expansão de 2,5% a 6% para o setor, graças à maior produção, recuperação dos preços das commodities e à valorização do dólar.
Esses fatores devem continuar impulsionando a economia e refletindo diretamente no mercado imobiliário, com maior demanda por áreas de cultivo, armazenamento e infraestrutura logística.
Por outro lado, o mercado imobiliário enfrenta desafios, como a alta da Selic, que encarece o crédito habitacional, e a inflação, que pode afetar o poder de compra.
No entanto, o crescimento do agronegócio e a demanda por imóveis nas regiões produtivas oferecem oportunidades, especialmente para imóveis voltados à infraestrutura agrícola, como silos, armazéns e centros logísticos.
Goiânia registrou mais de R$8 bilhões em vendas imobiliárias em 2024

O mercado imobiliário de Goiânia teve um 2024 de superação, alcançando resultados históricos e se consolidando como o 3º maior do Brasil, ficando atrás apenas de São Paulo e Rio de Janeiro.
O setor teve um crescimento de 35% nas vendas, somando cerca de R$8 bilhões em transações, de acordo com a Ademi-GO.
No ano passado, São Paulo registrou o maior volume de vendas imobiliárias desde 2010.
O principal fator para isso foi o preço do metro quadrado, que estava historicamente mais baixo do que em outras cidades brasileiras.
Como o valor médio sempre foi bem inferior ao de outras capitais, o potencial de valorização era enorme.
A chegada de novos produtos, a sofisticação das incorporadoras e a procura pela casa própria no pós-pandemia deram um empurrão no setor.
Segundo especialistas, as perspectivas são positivas: o setor vai continuar crescendo e os preços dos imóveis devem seguir em alta nos próximos anos.
Além disso, a reforma tributária aprovada em 2024 também deve impactar o setor. As estimativas são de um aumento médio de 3% a 5% nos preços das casas.
Falando em valores, os imóveis na capital de Goiás subiram 17%, com o metro quadrado chegando a R$9.287.
Nos bairros mais disputados, como Setor Marista, Jardim Goiás, Bueno e Oeste, por exemplo, esse valor ultrapassou os R$11 mil por metro quadrado.
Goiânia também está se destacando no quesito crescimento. Enquanto o Brasil viu um aumento de 20% nas vendas de imóveis, a cidade cresceu 29%.
O programa Minha Casa Minha Vida teve um salto impressionante na região.
O número de unidades lançadas praticamente dobrou, saindo de 1.936 em 2023 para 3.704 em 2024. As vendas também dispararam, alcançando 3.020 unidades.
Projeções para 2025
Nos últimos três anos, os preços dos imóveis subiram, em média, 20% ao ano, e tudo indica que essa tendência vai continuar.
Segundo Fernando Razuk, presidente do conselho da Ademi-GO, o setor ainda tem muito espaço para crescer. Com um dos metros quadrados mais baratos entre as capitais do Brasil, o mercado local é uma ótima opção para investidores.
No entanto, como nem tudo são flores, a escassez de mão de obra qualificada e os juros altos para financiamentos podem dificultar novos projetos.
Além disso, mudanças como a reforma tributária e o Plano Diretor de Goiânia devem impactar os custos dos imóveis, exigindo ainda mais planejamento e estratégia no setor.
Ou seja, 2025 promete ser um ano decisivo para o mercado imobiliário em Goiânia.
Brasil alcança o top 10 global em construções sustentáveis
Você já ouviu falar no selo LEED? O Leadership in Energy and Environmental Design é uma ferramenta de certificação que busca incentivar e acelerar a adoção de práticas de construção sustentável.
Ele reconhece empreendimentos comprometidos com práticas ecológicas, como ampliação de áreas verdes, uso de materiais sustentáveis e até compensação de carbono.
Esse selo é fornecido pelo Green Building Council (GBC), um movimento internacional presente em 76 países que visa acelerar a transformação da indústria da construção civil em direção à sustentabilidade.
Segundo dados do U.S. Green Building Council (USGBC), o Brasil registrou um aumento de 5% na certificação de prédios sustentáveis.
Hoje, já são cerca de 2.400 edificações certificadas ou em processo de certificação LEED.
Em 2024, 125 projetos conquistaram a certificação, marcando o melhor desempenho de todos os tempos.
No ranking mundial do último ano, o Brasil garantiu a 9ª posição com mais de 2 milhões de metros quadrados certificados. Já no cenário da América Latina, o país ficou atrás apenas do México.
Para conquistar o selo LEED, um prédio precisa atender a uma série de critérios relacionados ao uso eficiente de energia e água, gestão de resíduos, transporte, escolha de materiais, bem-estar dos moradores e qualidade ambiental interna.
Pontos extras vão para construções que adotam práticas como reciclagem, uso de energia solar e compra de materiais de fornecedores locais, reduzindo o impacto do transporte.
A certificação é concedida conforme a pontuação atingida, variando entre quatro níveis: Certified (40-49 pontos), Silver (50-59 pontos), Gold (60-79 pontos) e Platinum (80+ pontos).
Ranking | País/Região | M² Totais | Total de Projetos |
---|---|---|---|
1º | China Continental | 25,691,198 | 1,860 |
2º | Canadá | 10,070,936 | 300 |
3º | Índia | 8,506,012 | 370 |
4º | Coreia do Sul | 3,248,350 | 70 |
5º | Emirados Árabes Unidos | 3,226,489 | 130 |
6º | México | 2,269,920 | 104 |
7º | Hong Kong | 2,182,073 | 66 |
8º | Itália | 2,135,799 | 174 |
9º | Brasil | 2,088,100 | 125 |
10º | Turquia | 2,066,096 | 71 |
Dos 125 empreendimentos certificados pelo USGBC no Brasil em 2024, três são da GT Building, uma incorporadora de alto padrão de Curitiba que tem como foco a sustentabilidade nos seus projetos.
No entanto, investir em construções sustentáveis tem um custo extra, que acaba refletindo no preço final dos imóveis.
Segundo um relatório da UK Green Building Council, um prédio residencial ecológico custa, em média, 3,5% a mais do que um tradicional, enquanto para edifícios comerciais esse valor sobe para 6,2%.
Apesar do investimento inicial mais alto, incorporadoras acreditam que a sustentabilidade compensa a longo prazo.
O desafio, porém, está em mostrar aos clientes o valor desse diferencial e convencê-los a apostar em um imóvel mais verde.
A principal defesa dos prédios sustentáveis é que o investimento inicial se paga com a redução dos custos operacionais, como energia, água e climatização.
Segundo Sandrino Beltrane, head de desenvolvimento de negócios do GBCB, em um ciclo de 50 anos, apenas 15% dos gastos estão na construção, enquanto 85% vêm da operação e manutenção.
Além disso, o mercado está amadurecendo, tornando o custo extra para a certificação LEED cada vez menor.
Soluções inteligentes de engenharia e arquitetura ajudam a otimizar os investimentos, e o Brasil já conta com mais de 170 projetos Platinum economicamente viáveis para a realidade das famílias do país.
Bradesco anuncia leilão de imóveis com lances a partir de R$40 mil
Se você está de olho em oportunidades no mercado imobiliário, essa pode ser a sua chance.
O Banco Bradesco anunciou mais uma edição do seu tradicional Leilão de Imóveis 140325BRA, oferecendo 52 propriedades com preços iniciais a partir de R$40 mil.
O evento acontece 100% online e os interessados podem dar seus lances até 14 de março de 2025, às 11h, por meio da plataforma do leiloeiro responsável e será possível encontrar imóveis residenciais, comerciais e rurais.
As propriedades estão espalhadas por 14 estados do Brasil, garantindo opções para todos os perfis de compradores.
São Paulo se destaca como o estado com o maior número de oportunidades, somando 17 unidades.
O Bradesco oferece condições de pagamento flexíveis para os compradores, sujeitas à análise de crédito. Quem optar pelo pagamento à vista recebe 10% de desconto sobre o valor total do arremate.
Já para quem prefere parcelar, há três opções:
Para imóveis de até R$100 mil: Entrada de 25% e o restante em até 24 parcelas, com juros de 12% ao ano acrescidos do IGP-M;
Para imóveis acima de R$100 mil: Entrada de 30% e saldo em até 48 parcelas, com juros de 12% ao ano acrescidos do IGP-M.
Para participar do evento, basta acessar o site oficial do leiloeiro parceiro do Bradesco, onde está disponível o catálogo completo do Leilão 140325BRA.
O primeiro passo é fazer um cadastro informando CPF, nome completo e e-mail. Após a aprovação, os lances podem ser feitos online até o encerramento do evento.
Vale ressaltar que antes de dar um lance, é essencial ler o edital do leilão, que traz todas as regras, detalhes dos imóveis e possíveis pendências.
Aluguel no Litoral Norte gaúcho fecha a temporada com alta de 25%

O setor imobiliário do Litoral Norte gaúcho encerra a temporada de veraneio 2024/2025 com um crescimento bastante significativo.
Segundo a Associação das Imobiliárias e Corretores de Imóveis de Tramandaí e Imbé (Aiciti), as locações de temporada aumentaram 25% em relação ao verão passado, enquanto o ticket médio das diárias subiu 20%, refletindo a valorização dos imóveis na região.
De acordo com o presidente da Aiciti, Thiago Khury, o mercado tem se valorizado de forma constante, com uma média de crescimento anual entre 10% e 12%.
Ainda segundo o especialista, a infraestrutura e serviços básicos bem estruturados tornam Tramandaí e Imbé polos atrativos para investidores, seja para aluguel de temporada ou revenda de imóveis.
Vários fatores impulsionaram esse bom desempenho, como a cotação do dólar, que estimulou o turismo interno, e o clima favorável, com poucas chuvas e um mar mais limpo que o habitual.
Além disso, melhorias na infraestrutura, como a duplicação de rodovias, facilitaram o acesso de turistas, especialmente da Região Metropolitana.
O Carnaval foi um dos períodos de maior movimentação, ficando atrás apenas do Réveillon, que segue liderando a procura por imóveis de temporada.
Feriados prolongados e férias escolares também contribuíram para a alta demanda, enquanto os finais de semana de calor intenso ajudaram a manter o fluxo de visitantes ao longo de toda a estação.
O mercado imobiliário do Litoral Norte gaúcho tem se fortalecido nos últimos anos, com destaque para a migração de moradores da Região Metropolitana e do interior do estado.
Com a chegada de novos moradores, o mercado imobiliário também tem se diversificado.
Profissionais de diversas áreas, como saúde, direito e engenharia, têm visto na região uma oportunidade de expandir seus negócios.
Assim, as cidades do litoral norte têm tornado Tramandaí, Imbé e outras cidades vizinhas cada vez mais atrativas para quem busca não apenas um local para veraneio, mas uma cidade para viver.
Dados recentes do setor imobiliário reforçam esse crescimento.
Em 2024, Capão da Canoa, Xangri-Lá, Torres, Tramandaí e Imbé juntas somaram R$1 bilhão em Valor Geral de Vendas (VGV).
Enquanto isso, para Imbé e Tramandaí, o ITBI (Imposto sobre Transmissão de Bens Imóveis) gerou uma arrecadação de aproximadamente R$30 milhões.
Apesar de todo o crescimento, o Litoral Norte gaúcho ainda se mantém mais acessível do que outros destinos turísticos do Rio Grande do Sul.
O ticket médio dos imóveis em Imbé e Tramandaí, por exemplo, gira em torno de R$500 mil, enquanto em locais como Xangri-Lá e Capão da Canoa esse valor pode ultrapassar R$1 milhão.
Para os próximos anos, a expectativa é de um novo boom imobiliário na região, impulsionado pela chegada de investimentos em infraestrutura e pela crescente procura por imóveis no Litoral Norte.
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