Mercado imobiliário de São Paulo chega a 220% de valorização

Imagem da vista aérea da cidade de São Paulo.

O primeiro mês do ano passou voando e o mercado imobiliário está mais aquecido do que nunca.

Em São Paulo, por exemplo, a valorização dos imóveis atingiu 220% em 2024, consolidando a cidade como um dos principais mercados do país. 

E não é só por lá que o cenário está em destaque. A capital da Paraíba, João Pessoa, se tornou o terceiro destino mais procurado do mundo, enquanto novas tendências do mercado imobiliário já apontam o que esperar do setor em 2025.

Além disso, mudanças nas taxas de juros do crédito imobiliário pela Caixa Econômica Federal prometem impactar compradores e investidores.

Se você ficou curioso para conferir as novidades da semana, continue a leitura! 

Assuntos que você irá encontrar:

Quais são as tendências para o mercado imobiliário em 2025?

2025 já começou, e o primeiro mês do ano passou voando. Agora, para quem trabalha com o mercado imobiliário, a pergunta que não quer calar é: quais serão as tendências do setor para os próximos meses?

É claro que em um mercado tão imprevisível, é quase impossível saber exatamente o que vai acontecer no futuro

No entanto, podemos prever algumas tendências que vão movimentar o segmento imobiliário neste ano. 

Pensando nisso, uma das primeiras frentes que tendem a influenciar o mercado é a recuperação do crédito imobiliário e a alta de juros

O crescimento no financiamento de imóveis, tanto em volume quanto em valores médios, mostra um aquecimento do setor, impulsionando a expansão de vendas e novos lançamentos.

Além disso, recursos como o FGTS e os ajustes no programa Minha Casa, Minha Vida (MCMV) têm desempenhado um papel crucial ao ampliar o acesso à moradia para famílias de baixa renda. 

Para sustentar esse avanço, será necessário adotar estratégias capazes de enfrentar as oscilações econômicas e políticas do país, incluindo medidas como o aumento do teto do FGTS na faixa 2 - destinada àqueles que recebem de R$ 2.640,01 a R$ 4.400,00 mensais, em áreas urbanas, e de R$ 31.608,01 a R$ 52.800,00 por ano, em áreas rurais. 

Por outro lado, a decisão do Copom de aumentar a Taxa Selic em 1% agravou os desafios da economia brasileira, visto que juros mais altos limitam o acesso ao crédito e tornam os investimentos mais difíceis

Caixa eleva taxas de juros do crédito imobiliário

Em meio ao processo de alta da Selic e da escassez de funding da poupança, a Caixa decidiu elevar as taxas de juros do crédito imobiliário. 

Desde 2 de janeiro, a linha de crédito atrelada à Taxa Referencial (TR), antes com taxas a partir de 8,99%, foi reajustada para 10,99%. Já a linha vinculada à poupança, que começava em 3,10%, subiu para 4,12%.

Apesar do crédito imobiliário ter se mantido aquecido nos últimos meses, a expectativa dos bancos é que haja uma pausa nesse avanço, já que a alta da Selic e, principalmente, a restrição do funding começam a comprometer a oferta. 

Essas mudanças são em relação às modalidades de crédito imobiliário que utilizam recursos do Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE), voltadas para imóveis de até R$1,5 milhão.

Em nota, a Caixa explicou que avalia fatores "mercadológicos e conjunturais, dentro das regras prudenciais de definição das condições do crédito" ao estabelecer as taxas.

João Pessoa é o terceiro destino mais procurado do mundo

Prédios de alto padrão, beach clubs luxuosos e uma rede hoteleira aquecida é o que se vê ao chegar na capital da Paraíba, João Pessoa. 

Nas redes sociais, turistas e moradores mostram o movimento na praia e os restaurantes e bares cheios e até mesmo com filas para entrar.

Quem vê a cidade assim, nem imagina que a alguns anos atrás, João Pessoa era visto como um município esquecido pela grande parte dos brasileiros que ia passar o veraneio nas praias nordestinas

E ao que tudo indica, a procura pela capital paraibana deve seguir em alta. 

Segundo a lista anual dos dez destinos mais procurados do mundo, divulgada pelo Booking - uma das maiores plataformas de reservas do turismo global  - João Pessoa é colocada em terceiro lugar

Até novembro de 2024, o Aeroporto Castro Pinto, em João Pessoa, registrou um aumento de 13,3% no movimento de passageiros.

A cidade ficou atrás apenas de Sanya, considerada o "Havaí chinês", e Trieste, na costa italiana do mar Adriático. 

Na alta temporada, que vai de dezembro a fevereiro, a prefeitura projeta uma ocupação hoteleira de quase 100%

Além disso, nos próximos três anos, a expectativa é de que a cidade ganhe mais de 10 mil novos espaços com os hotéis em construção

Imagem da praia de João Pessoa, com os prédios da cidade ao fundo.

Quanto custaria a casa do BBB 25 se ela estivesse à venda?

Você já se perguntou quanto custaria a casa do Big Brother Brasil se ela estivesse à venda - e, claro, se não fosse um estúdio de gravação?

Localizada entre Curicica e Jacarepaguá, zona oeste do Rio de Janeiro, a casa fica dentro dos Estúdios Globo, o antigo Projac, abreviatura de Projeto Jacarepaguá.

Não se sabe ao certo qual o tamanho exato da casa mais vigiada do Brasil, mas de acordo com estimativas feitas pela revista Exame, que visitou a casa dias antes da estreia da edição deste ano, o espaço possui cerca de 2.300 metros quadrados, dos quais 1.800 são de área construída.

Com base no tamanho, localização e o fato de ser um imóvel completamente reformado (mas sem considerar o mobiliário), o valor total pode chegar a R$14 milhões

Vale ressaltar que esse valor foi calculado de acordo com o preço médio do metro quadrado na região - que é de R$5.700 - e por se tratar de um imóvel construído dentro de um estúdio, não é possível afirmar com precisão o valor da casa.

Outra análise que pode ser feita através do preço médio do metro quadrado nos bairros da capital carioca, é o quanto valeria o imóvel se estivesse localizado em outras regiões. 

Na Barra da Tijuca, por exemplo, onde o preço do metro quadrado tem custo médio de R$11,6 mil, o imóvel poderia chegar perto de R$24 milhões. 

Já no bairro mais caro do Rio de Janeiro, o Leblon, em que o metro quadrado custa, em média, R$22 mil, a casa do BBB poderia custar R$40 milhões

Mercado imobiliário de São Paulo chega a 220% de valorização em 2024

Não é novidade nenhuma que no último ano, o setor imobiliário brasileiro superou a inflação de 4,64% e cresceu 7,7% em 2024.

De acordo com um mapa divulgado pelo jornal Estadão, baseado em dados do ITBI, o mercado imobiliário de São Paulo também passou por uma onda de valorização, com destaque para três bairros: Vila Nova Conceição, Vila Olímpia e Tatuapé.

Segundo o levantamento feito em parceria com uma startup imobiliária, a rua Domingos Fernandes, na Vila Nova Conceição, liderou com 220% de aumento, atingindo o ticket médio de R$6,3 milhões.

Já a rua Helion Póvoa, na Vila Olímpia, ocupou o segundo lugar, com 187% de valorização, chegando a R$2,7 milhões. 

E em terceiro lugar, o bairro Tatuapé surpreendeu com a rua Coronel Gustavo Santiago apresentando aumento de 171% e preço médio de R$2,6 milhões. 

No entanto, o ranking dos maiores preços de compra e venda ainda é liderado pelo Jardim Europa, com média de R$8,7 milhões, seguido pela Vila Nova Conceição, com R$3,9 milhões e Jardim Paulistano, com valor médio de R$3,7 milhões. 

A rua Seridó, no Jardim Europa, registrou o maior preço médio: R$30,8 milhões.

Para 2025, especialistas projetam um cenário mais desafiador, influenciado pelo aumento das taxas de juros, especialmente para os compradores que dependem de financiamento. 

Por outro lado, o mercado de luxo permanece focado em oportunidades e lançamentos exclusivos. 

Moradores do bairro de “Ainda Estou Aqui” podem ser multados

O sucesso mundial “Ainda Estou Aqui” vem movimentando não apenas os cinemas, mas também as locações das gravações do longa-metragem. 

Grande parte dos cenários utilizados no filme, incluindo a antiga casa da família Paiva, ficam no bairro da Urca, no Rio de Janeiro. 

Com o aumento na circulação de turistas e curiosos, foi constatada a falta de manutenção nas calçadas do bairro

Através da Secretaria de Conservação e Serviços Públicos, os proprietários foram notificados pela 4ª Gerência de Conservação, que indicou que os maiores problemas são buracos provocados pela ausência ou má instalação de pedras portuguesas.

A Prefeitura do Rio mantém um programa dedicado à manutenção de calçadas públicas, incluindo os calçadões das praias e as praças e de acordo com o previsto em lei, os proprietários dos imóveis terão um prazo de 30 dias para realizar a manutenção assim que for recebida a notificação

Caso as reformas não sejam feitas, será aplicada uma multa de R$1.026,16. O valor pode se tornar diário, caso o problema continue. 

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