O mercado imobiliário é conhecido por sua dinamicidade e capacidade de se transformar continuamente, moldado por fatores econômicos, tecnológicos e sociais no país.
Em um cenário de rápidas mudanças, tanto os consumidores quanto os profissionais do setor enfrentam novos desafios e oportunidades a cada ano.
Para 2025, essa realidade não será diferente: entender as tendências emergentes será fundamental para quem deseja se destacar em um mercado cada vez mais competitivo e inovador.
Por isso, estar atento às mudanças no mercado é mais do que uma questão de sobrevivência, é uma oportunidade de crescimento.
O gestor ou corretor de imóveis que investe em conhecimento e adaptação tem a chance de não apenas acompanhar as transformações, mas também liderar no atendimento às novas demandas do consumidor.
E para que o seu planejamento esteja alinhado com os principais assuntos em pauta para 2025, reunimos nesta única publicação tudo o que você precisa saber sobre as tendências para o mercado imobiliário.
Assuntos que você irá encontrar:
- 1. Sustentabilidade;
- 2. Digitalização de processos;
- 3. Procura por imóveis multifuncionais;
- 4. Crescimento do mercado de locação de imóveis;
- 5. Migração de pessoas para pequenas cidades;
- 6. Internet das coisas;
- 7. Tokenização de ativos imobiliários.
1. Sustentabilidade
Ano após ano a sustentabilidade se torna pauta de tendência não só no mercado imobiliário mas em diversas outras áreas como moda, produtos, móveis, decoração e muitos outros.
O mundo está em uma fase onde esse tópico, em pouco tempo, não será mais considerado uma tendência e sim um requisito para as empresas.
Em 2025, espera-se que cresça ainda mais as demandas com foco em projetos que não apenas atendam às necessidades do presente, mas também minimizem os impactos ambientais para as próximas gerações.
Os imóveis sustentáveis estão associados a práticas como o uso de energia renovável (painéis solares, por exemplo), eficiência hídrica (sistemas de reaproveitamento de água e tecnologias de redução de consumo), materiais de construção ecológicos e integração com áreas verdes.
Além disso, certificações ambientais como a LEED (Leadership in Energy and Environmental Design) tem ganhado relevância como indicadores de qualidade e compromisso ambiental, valorizando ainda mais os imóveis que as possuem.
Portanto, adotar a sustentabilidade como diferencial competitivo será um movimento estratégico indispensável para empresas e profissionais do setor em 2025.
Confira o conteúdo sobre 5 formas de utilizar a sustentabilidade na prática.
2. Digitalização de processos
A digitalização está transformando profundamente o mercado imobiliário, tornando os processos mais rápidos, eficientes e centrados na experiência do cliente.
Se você tem uma imobiliária e não tem processos digitais ou automatizados, sua empresa já está para trás.
Em 2025, a tendência é que tecnologias como automação, inteligência artificial (IA) e realidade virtual sejam utilizadas ainda mais para otimizar os processos desde a captação de imóveis até o fechamento de contratos.
Desse modo, o uso de um sistema de gestão de relacionamento com o cliente (CRM) é um dos pilares para alcançar maior produtividade e organização no setor imobiliário.
Um CRM imobiliário permite que gestores e corretores centralizem todas as informações sobre clientes, imóveis e negociações em um único lugar, facilitando o acompanhamento das interações e o gerenciamento do funil de vendas.
Outra vantagem é a capacidade de gerar relatórios detalhados com insights sobre o desempenho da equipe e as tendências de mercado, permitindo que decisões estratégicas sejam tomadas com base em dados reais.
Adotar um CRM no mercado imobiliário é mais do que uma questão de modernização — é uma forma de garantir competitividade em um setor onde a agilidade e a personalização são cada vez mais exigidas pelos clientes.
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3. Procura por imóveis multifuncionais
Com a popularização de trabalhos em formato remoto e híbrido, decorrente da pandemia em 2020, os imóveis multifuncionais começaram a ganhar destaque. E a ideia é que em 2025 possamos visualizar um aumento na oferta desses imóveis.
Um exemplo são apartamentos com escritórios integrados, áreas de convivência que também podem ser usadas como salas de reunião, ou mesmo áreas externas que funcionam como espaços para relaxamento ou coworking.
A versatilidade se tornou uma prioridade para consumidores que buscam equilibrar trabalho, vida pessoal e bem-estar em um único espaço.
No setor comercial, essa tendência também é evidente. Imóveis corporativos estão sendo redesenhados para oferecer ambientes híbridos que atendem a empresas que adotam modelos de trabalho flexíveis.
Desse modo, a possibilidade de configurar espaços conforme a necessidade do momento será um grande diferencial para os investidores.
Com consumidores cada vez mais exigentes, que priorizam conforto, funcionalidade e inovação, os espaços multifuncionais representam uma grande oportunidade para o mercado imobiliário se adaptar às novas demandas e oferecer soluções que vão além da habitação tradicional.
4. Crescimento do mercado de locação de imóveis
Se no tópico anterior falamos sobre flexibilidade e imóveis multifuncionais, outra tendência que dá continuação ao assunto é a crescente no mercado de locação pelo público mais jovem e profissionais que trabalham de maneira remota.
Os modelos de aluguel como coliving (moradias compartilhadas com serviços integrados e compartilhamento de despesas) e aluguel por assinatura (assinaturas mensais que permitem mudar de imóvel com facilidade) estão ganhando destaque.
Esses formatos são populares entre pessoas que preferem evitar o comprometimento financeiro de uma compra e priorizam a mobilidade e o acesso a comodidades modernas.
Além disso, o aumento do custo dos imóveis para compra em muitas regiões reforça a escolha do aluguel como uma alternativa viável e sustentável.
Do ponto de vista dos investidores e proprietários, o mercado de locação representa uma oportunidade estratégica de diversificação e rentabilidade.
Assim, a locação também dialoga com a sustentabilidade, já que promove o uso mais eficiente de imóveis existentes, reduzindo a necessidade de novas construções.
5. Migração de pessoas para pequenas cidades
A busca pelo equilíbrio entre trabalho, moradia e bem-estar é um reflexo das mudanças culturais e econômicas que estão moldando o comportamento do consumidor. E se intensificaram após a pandemia.
Uma das grandes mudanças no mercado imobiliário nos últimos anos foi o aumento do interesse por imóveis localizados fora dos grandes centros urbanos.
Regiões suburbanas e cidades menores têm se mostrado atrativas para quem deseja fugir da agitação das grandes metrópoles, oferecendo imóveis mais amplos, com preços acessíveis e acesso à natureza.
Principalmente para pessoas que trabalham home office, esses locais apresentam uma alternativa interessante.
Além disso, o desenvolvimento de infraestrutura em áreas menos urbanizadas, como escolas, centros comerciais e transporte público, tem tornado essa transição mais viável.
Programas de melhoria em infraestrutura, como estradas e conectividade de internet de alta velocidade, são fatores que tornam essas áreas ainda mais competitivas no mercado imobiliário.
Para investidores e incorporadoras, essa tendência representa uma oportunidade de explorar mercados emergentes, desenvolvendo empreendimentos que atendam às necessidades específicas desses novos consumidores.
Assim, áreas menos urbanizadas oferecem um custo de entrada mais baixo para projetos imobiliários, aumentando o potencial de retorno.
6. Internet das coisas
Você já viu alguém falando ou você mesmo já falou na sua casa a seguinte frase: “Alexa, apagar as luzes da sala”. De uma forma direta e breve, isso é um exemplo prático do que chamamos de Internet das Coisas.
A integração da Internet das Coisas (IoT) ao mercado imobiliário está revolucionando de forma acelerada a maneira como os imóveis são projetados, vendidos e habitados.
Em 2025, espera-se que a IoT desempenhe um papel ainda mais relevante, complementando o uso de tecnologias imersivas, como realidade virtual (VR) e aumentada (AR), para oferecer experiências únicas aos consumidores e transformar imóveis em espaços inteligentes.
No processo de compra e venda, a IoT pode ser utilizada para fornecer informações em tempo real sobre os imóveis, como consumo energético, desempenho de equipamentos e condições estruturais.
No uso residencial, a IoT transforma propriedades em smart homes, com dispositivos conectados que tornam a vida cotidiana mais eficiente, confortável e segura.
Portanto, empresas que investirem e ficarem ligados nessa tendência terão a capacidade de se destacar, criando imóveis e serviços que atendam às novas expectativas do consumidor.
7. Tokenização de ativos imobiliários
A tokenização de ativos imobiliários é uma das tendências mais revolucionárias no mercado imobiliário, prometendo transformar a maneira como os imóveis são comprados, vendidos e investidos.
Na prática, a tokenização envolve a criação de tokens digitais que representam o valor de um imóvel ou empreendimento.
Esses tokens são emitidos em uma plataforma blockchain, garantindo transparência e rastreabilidade.
A tokenização tem o potencial de revolucionar a forma como o mercado imobiliário opera, tornando-o mais dinâmico e acessível.
Desenvolvedores podem financiar projetos de forma mais rápida e eficiente, enquanto investidores têm acesso a um portfólio diversificado e maior flexibilidade.
Além disso, a tokenização pode viabilizar investimentos em propriedades icônicas, como hotéis de luxo ou grandes edifícios corporativos, por meio de cotas digitais.
Sendo assim, a tokenização de ativos imobiliários promete se consolidar como uma alternativa viável para quem busca flexibilidade, segurança e inovação no setor.
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